domingo, 9 de agosto de 2009

ESTÂNCIAS SOFREM COM O TURISMO DE MASSA

Quem diria, até Caldas Novas tem problemas com o TURISMO DE MASSA! Mais um final de semana e Caldas do Jorro aglomera uma demanda de turistas maior que a oferta de atrativos turísticos, e o resultado: PESSOAS INSATISFEITAS, que levarão para casa uma imagem ruim do Jorro.

O comércio ambulante esse final de semana foi intenso, a ponto do associado Paulo Dias (Kaipirão Frangos) presenciar pessoas preparando alimentos na Praça Ana Oliveira em "PANELAS DE PRESSÃO". Acreditem, além dos inúmeros churrasquinhos existem agora restaurantes ambulantes no centro de Caldas do Jorro.

Em recente pesquisa sobre turismo de massa, tomei conhecimento da situação de Caldas Novas, que aos finais de semana também é invadida por turistas ... Porém há uma diferença: O COMÉRCIO DE LÁ É ESTRUTURADO, enquanto aqui o órgão competente pelo ordenamento do solo permite que se abram comércios em qualquer lugar.


Abaixo fragmento do texto que retrata a situação do turismo de massa de Caldas Novas:

Treze anos morando em Brasília e o fato é que a gente nunca tinha vindo a Caldas Novas. Eu sei bem o motivo dessa demora: é o nosso velho preconceito contra lugares consagrados pelo chamado "turismo de massa". Réu confessor, admito: já sofri disso, e era grave. Trabalhando no caderno de Turismo do Correio Braziliense, cometi um erro de avaliação, em parte devido a esse preconceito. Fui fazer uma reportagem sobre um resort em Arraial d'ajuda, na Bahia, e voltei meio chateado com o assédio excessivo do pessoal do hotel que, não há outra maneira de dizer, financiou a viagem do repórter (atenção: isso é uma prática comum em cadernos de turismo, um hotel paga a viagem, hospedagem e alimentação, para garantir uma reportagem simpática não somente ao próprio hotel, mas ao destino como um todo, mas não é isso que quero discutir aqui e agora). O fato é que, hoje, com dois meninos ansiosos por diversão, entendo perfeitamente o conceito de resort que me escapou na época. E Porto Seguro e Arraial d'ajuda são outros dos mais conhecidos destinos do "turismo de massa" no Brasil. Uma vez, ainda no Correio, indo para um congresso de turimo em Gramado (RS), ouvia no vôo conversa de jornalistas tão especializados quanto esnobes falando sobre o Sul da Bahia, comparando com Palma de Majorca, na Espanha, condenando os dois, que são apenas... turismo de massa. Pois bem: Caldas Novas também é. Multidões enchem os parques aquáticos - fui a apenas um deles mas não acho que seja diferente nos demais, e a cidade tem vários. As piscinas do próprio hotel onde ficamos estão sempre cheias - embora não tanto quanto o parque aquático onde fomos. Mas, com duas crianças pequenas, é preciso reconhecer que o hotel, o parque, a cidade oferece diversão na medida da necessidade deles. Há música de não muito bom gosto tocando o tempo inteiro? Há, mas a gente vai concentrando a atenção na água quentinha da piscina, no banho termal noturno que é realmente delicioso. Ver aquela fumacinha subindo da superfície da água. Tomar banho vendo a lua lá em cima e esquecer das agruras, da rotina e tudo o mais. Caldas Novas está aprovado. Mas se você quiser exclusividades, nem venha.


Fonte: happydayturismo.com.br

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Estados do Nordeste se unem em campanhas

As secretarias de Turismo nordestinas estão se unindo para fazer campanhas de divulgação turística. O objetivo é economizar recursos e buscar aumentar o tempo de permanência dos visitantes, fazendo com que eles passem por mais de um Estado durante suas férias.Pernambuco e Bahia, por exemplo, se uniram para lançar o roteiro do vinho. Durante o passeio, os turistas visitam vinícolas como a fazenda Ouro Verde, da Miolo, e a Garziera, nos arredores das cidades sertanejas de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE).Outro passeio interligando os Estados foi batizado de "civilização do açúcar". É um roteiro que percorre engenhos de Pernambuco, de Alagoas e da Paraíba, três maiores produtores de açúcar do Nordeste. Usinas de álcool e fabricantes de cachaça, rapadura e açúcar, além de antigos engenhos já inativos, são as atrações."Ao se unir, os Estados podem dar uma força maior para o Nordeste inteiro. Todos só têm a ganhar", afirma Bismarck Maia, presidente da Fundação Comissão para o Turismo Integrado do Nordeste e secretário de Turismo do Ceará. Além de as despesas de divulgação serem divididas entre os governos, os Estados deixam de concorrer entre si pelo turista.Para Sílvio Costa Filho, secretário de Turismo de Pernambuco, outra vantagem da criação de roteiros integrados com temas é que o Nordeste deixa de ser visto só como um destino de sol e mar. "Isso tem duas vantagens. Uma é que atrai o turista que não está a fim só de praia. E outra é que cria uma identidade diferenciada para os Estados. Fica difícil brigar pelo turista só dizendo que se tem mar."Na Bahia, a preocupação também é no sentido de desenvolver novos produtos. Além do enoturismo, que faz parte do conjunto de roteiros integrados, o governo vem promovendo as festas de São João baianas, o turismo étnico voltado para o público afro-descendente e eventos como a Stock Car, cuja sexta etapa acontecerá em Salvador no mês que vem. "Junto com a melhoria dos serviços e da atividade econômica dos destinos, inovação é um eixo fundamental", diz Domingos Leonelli, secretário de Turismo da Bahia.
Fonte: Notícias da Bahia